Itaúnas ou Dunas de Itaúnas é uma vila ao norte do Espírito Santo. Fica próxima à divisa com a Bahia e pertence ao município de Conceição da Barra. Fica a 25 quilômetros de Conceição da Barra e a 270 quilômetros de Vitória.
A Vila de Itaúnas é a imagem da tranqüilidade, com uma igrejinha branca na praça, casas simples, pousadas rústicas, poucos carros e uma comida caseira deliciosa. Moradores simples que ainda pescam de canoas feitas de troncos maciços de árvores que chegam a pesar aproximadamente 250 kilos, que cozinham tanto em fogões pré-fabricados, quanto em fogões à lenha, que saem à noite descalço, tornando um lugar mais rústico ainda em ruas de terra que lembram uma pequena roça.
[editar] Geografia
[editar] Clima
O sol brilha intensamente o ano inteiro na vila, mas pode-se passar dias chovendo, mas isso é raro. Em julho faz um pouco de frio à noite, mas o sol esquenta até às 17:00 hs. E durante o verão é época de soltura de tartarugas marinhas, confira na sede do parque.
[editar] Vegetação
Em Itaúnas encontram-se diversos ecossistemas: dunas, manguezal, restinga, Mata Atlântica e alagados. Nesse meio encontram-se jaguatiricas, macacos-pregos, preguiças e outros animais.
[editar] Relevo
A fisionomia da região é formada basicamente de dunas de até 30 m de altura e trechos de praias desertas.
[editar] As dunas
As dunas que constituem uma bonita paisagem escondem a antiga cidade de Itaúnas. Totalmente soterrada entre os anos 50 e os anos 70, a cidade renasceu, só que do outro lado do Rio Itaúnas. Da velha cidade só restam as ruínas de algumas construções, que aparecem, de vez em quando, entre as areias.
Os constantes ventos também mudaram o destino do Rio Itaúnas, que virou um alagado, impedido pela areia de seguir seu curso natural. A fúria das dunas é resultado de séculos de desmatamento da Mata Atlântica desta região litorânea. Esse processo também deixou suas marcas na restinga e no mangue.
Hoje Itaúnas, parque estadual desde 1991, atrai diversos turistas em busca de uma praia linda e das agitadas noites de forró, tradição no vilarejo.
Do alto das dunas, é possível ver a praia de um lado e o rio de outro. Uma outra opção para se refrescar é tomar um banho no Rio Itaúnas, o que pode ser feito próximo à vila ou descendo o monte de areia.
Existem as dunas fixas e as dunas móveis, estas dependem da ação dos ventos nordeste e sul. Sua areia é fina e branca e durante o dia muito quente, chegando até a queimar o pé. Dica: vá para a praia calçado para proteger os pés.
[editar] A praia
A praia de Itaúnas se estende por 25km dentro do Parque Estadual, sendo três destes reservados ao uso público. A infra-estrutura de quiosques é cômoda para o turista, oferecendo guarda-sóis e cadeiras e servindo petiscos e bebidas na areia, dos quais um peixinho não deve ser dispensado.
O mar das praias do norte do Espírito Santo, assim como no sul da Bahia, é um tanto turvo e quente, mas em Itaúnas pelo contrário há sempre uma água moderadamente clara, mas muito limpa. A temperatura é tão agradável que proporciona banhos demorados. Em Itaúnas, as águas parecem estar em eterno rebuliço por isso o mar às vezes pode nos pregar uma peça e nos trazer pela frente piscinas naturais, ou seja buracos causados pela correnteza. E aí vai uma dica, como todo mar, RESPEITE!!! E apesar de ser uma mar de águas calmas, é sempre bom ter cuidado.
A vegetação típica da restinga é mais visível perto da praia. A praia de Itaúnas completa o complexo turístico da Vila de Itaúnas, que vai das Dunas até os aspectos de sua cultura popular e política de preservação da fauna e da flora pelo Parque Estadual de Itaúnas.
[editar] O rio
O Rio Itaúnas brota aos pés da serra que separa capixabas e mineiros, pouco antes de chegar à Bahia. Passa por oito municípios que fomam sua bacia hidrográfica, sendo que atinge 34 km de extensão, e dentro desses alguns estão dentro do Parque Estadual de Itaúnas. Junto ao mar, ainda alimenta e ajuda na formação de um gigantesco manguezal, e várias regiões de alagados. Banho não tem melhor. O negrume da água é transparente. Caramelo só na cor, porque o frescor é cristalino. O fundo é de areia, nos beiradões da Vila. Há também grandes pedras pretas formadas pelo próprio rio, mas uma curiosidade; as pedras são formadas pelo acúmulo de areia e posicionadas no meio do canal, que dão nome ao rio.
Mas isso tudo é na vazante, que dura muito mais que as cheias. Em ciclos anuais irregulares o Itaúnas enche, emenda os meandros e sai à procura de barrancos, distantes muitos metros de suas margens. O resultado é um mar de água doce tão volumoso, que faz brotar lagunas do outro lado das dunas, coladinhas ao oceano.
Tanta água se resume em fartura de vida. Nas enormes ilhas flutuantes chamadas por aqui de balseiros, árvores adultas de embaúba e corticeiras descem o rio vivas, misturadas a aningas e aguapés. E vêm arrastando camarões, peixes e lontras que alimentam-se entre suas raízes submersas. Robalos, tilápias e tucunarés aproveitam o alagado cheio para desovar. Os alevinos convidam garças, socós e patos selvagens de todo tipo para almoço e jantar enquanto, nas barrancas, as capivaras pastam o capim verde da mata ciliar.
O Itaúnas se refaz renovando a vida. E dá contentamento ao visitante que desfruta com respeito de seu toque envolvente, de seu saboroso pescado e das paisagens deslumbrantes que o rio exculpe com ousadia a cada pôr-do-sol. Dica: não pule da ponte no rio. Todos os anos são registrados vários casos de acidentes, algumsa vezes graves, com pessoas que insistem em pular da ponte.
[editar] Trilhas
Buraco do Bicho - cerca de 2 horas e meia
São cerca de 3,5 a 4 km de trilha em terreno arenoso e plano. Dentro do trajeto que possui áreas de mata aberta podemos ver restingas e dunas, além de algumas árvores frutíferas como pitangueiras, mangabeiras e cajueiros. E frutos de regiões secas como o guriri, um tipo de coco muito pequeno e doce, que parece uma azeitona que pode ser encontrado nas proximidades do Buraco do Bicho.
Tamandaré - cerca de 1 hora
Tamandaré é um antigo morador da vila soterrada, eu como foi dito anteriormente, foi o único que escapou do soterramento. Plantou cerca de 700 coqueiros do outro lado do rio Itaúnas em seu terreno. Mora sob as dunas e para chegar até sua casa é preciso andar pela trilha do rio.
Trilha do Rio - cerca de 30 minutos
Trilha que beira o Rio Itaúnas à caminho da casa do Seu Tamandaré e as dunas. Passa por uma parte do rio por pequenas pontes de madeira em meio a vegetação de alagados.
Trilha das Borboletas - cerca de 2 horas e meia
Trilha em meio a mata de cerrado e restingas, passando por mata aberta e mata fechada com exemplos da fauna e da flora, entre eles, bomélias, cactus, hibiscos, ninhos de onça, entre outros. Se o visitante tiver sorte avistará borboletas em meio a mata fechada. No meio do caminho pode-se ver o córrego das moças, a entrada para a trilha dos pescadores, entre outros.
Ruínas - cerca de 1 hora e meia
Visita as ruínas sob as dunas, passando pelos sítios arqueológicos da cidade soterrada e em regiões que já foram habitadas por tribos de índios que habitram o local há séculos atrás.
Trilha dos Pescadores - cerca de 1 hora e meia
Hoje há duas trilhas para o local onde podemos encontrar as canoas usadas pelos pescadores para a pesca que sempre começa lá pelas 5 da madrugada e só termina lá pelas 11 horas. A trilha antiga é uma estrada de areia que leva até as canoas, mas para diminuir o trajeto, os próprios pescadores assentaram sobre as dunas barro batido, o que tornou o caminho até as canoas mais curto. A trilha nova possui um portão de entrada em modelo rústico, construído pela administração recente do parque.
Trilha da Alméscar - cerca de 2 horas
Trilha em que são encontradas árvores alméscar, que pode ser utilizada para a fabricação de perfumes e fragrâncias, mas que somente é utilizada pela população local para a fabricação de insensos. Durante o percurso pode-se tomar banho de rio e observar as ações do homem sobre a vila.
[editar] A vila
Pousadas que vão do simples ao exótico, muito bonitas, para agradar todos os gostos. Casinhas simples também e sempre com uma rede na varanda com algum morador e o melhor, quando a gente passa basta um olhar por nossa parte que somos cumprimentados com aquele jeito simples e muito bacana que nos sentirmos em casa.
Dica: Procure ir com gasolina e dinheiro suficiente para voltar, não existe posto de gasolina e nem banco (caixa eletrônico) no local.
[editar] Forró
Além da bela paisagem, a vila é famosa por ser um reduto do forró. É cantada nas letras de vários grupos como Chama Chuva e Bicho de Pé. Possui um festival anual de forró que ocorre no mês de julho e atrai milhares de jovens, especialmente universitários, o festival acontece todo ano entre junho e julho e nele são revelados novos nomes do forró pé de serra, entre os lugares populares do festival estão Bar do Forró e o Buraco do Tatu.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Ita%C3%BAnas"
A Vila de Itaúnas é a imagem da tranqüilidade, com uma igrejinha branca na praça, casas simples, pousadas rústicas, poucos carros e uma comida caseira deliciosa. Moradores simples que ainda pescam de canoas feitas de troncos maciços de árvores que chegam a pesar aproximadamente 250 kilos, que cozinham tanto em fogões pré-fabricados, quanto em fogões à lenha, que saem à noite descalço, tornando um lugar mais rústico ainda em ruas de terra que lembram uma pequena roça.
[editar] Geografia
[editar] Clima
O sol brilha intensamente o ano inteiro na vila, mas pode-se passar dias chovendo, mas isso é raro. Em julho faz um pouco de frio à noite, mas o sol esquenta até às 17:00 hs. E durante o verão é época de soltura de tartarugas marinhas, confira na sede do parque.
[editar] Vegetação
Em Itaúnas encontram-se diversos ecossistemas: dunas, manguezal, restinga, Mata Atlântica e alagados. Nesse meio encontram-se jaguatiricas, macacos-pregos, preguiças e outros animais.
[editar] Relevo
A fisionomia da região é formada basicamente de dunas de até 30 m de altura e trechos de praias desertas.
[editar] As dunas
As dunas que constituem uma bonita paisagem escondem a antiga cidade de Itaúnas. Totalmente soterrada entre os anos 50 e os anos 70, a cidade renasceu, só que do outro lado do Rio Itaúnas. Da velha cidade só restam as ruínas de algumas construções, que aparecem, de vez em quando, entre as areias.
Os constantes ventos também mudaram o destino do Rio Itaúnas, que virou um alagado, impedido pela areia de seguir seu curso natural. A fúria das dunas é resultado de séculos de desmatamento da Mata Atlântica desta região litorânea. Esse processo também deixou suas marcas na restinga e no mangue.
Hoje Itaúnas, parque estadual desde 1991, atrai diversos turistas em busca de uma praia linda e das agitadas noites de forró, tradição no vilarejo.
Do alto das dunas, é possível ver a praia de um lado e o rio de outro. Uma outra opção para se refrescar é tomar um banho no Rio Itaúnas, o que pode ser feito próximo à vila ou descendo o monte de areia.
Existem as dunas fixas e as dunas móveis, estas dependem da ação dos ventos nordeste e sul. Sua areia é fina e branca e durante o dia muito quente, chegando até a queimar o pé. Dica: vá para a praia calçado para proteger os pés.
[editar] A praia
A praia de Itaúnas se estende por 25km dentro do Parque Estadual, sendo três destes reservados ao uso público. A infra-estrutura de quiosques é cômoda para o turista, oferecendo guarda-sóis e cadeiras e servindo petiscos e bebidas na areia, dos quais um peixinho não deve ser dispensado.
O mar das praias do norte do Espírito Santo, assim como no sul da Bahia, é um tanto turvo e quente, mas em Itaúnas pelo contrário há sempre uma água moderadamente clara, mas muito limpa. A temperatura é tão agradável que proporciona banhos demorados. Em Itaúnas, as águas parecem estar em eterno rebuliço por isso o mar às vezes pode nos pregar uma peça e nos trazer pela frente piscinas naturais, ou seja buracos causados pela correnteza. E aí vai uma dica, como todo mar, RESPEITE!!! E apesar de ser uma mar de águas calmas, é sempre bom ter cuidado.
A vegetação típica da restinga é mais visível perto da praia. A praia de Itaúnas completa o complexo turístico da Vila de Itaúnas, que vai das Dunas até os aspectos de sua cultura popular e política de preservação da fauna e da flora pelo Parque Estadual de Itaúnas.
[editar] O rio
O Rio Itaúnas brota aos pés da serra que separa capixabas e mineiros, pouco antes de chegar à Bahia. Passa por oito municípios que fomam sua bacia hidrográfica, sendo que atinge 34 km de extensão, e dentro desses alguns estão dentro do Parque Estadual de Itaúnas. Junto ao mar, ainda alimenta e ajuda na formação de um gigantesco manguezal, e várias regiões de alagados. Banho não tem melhor. O negrume da água é transparente. Caramelo só na cor, porque o frescor é cristalino. O fundo é de areia, nos beiradões da Vila. Há também grandes pedras pretas formadas pelo próprio rio, mas uma curiosidade; as pedras são formadas pelo acúmulo de areia e posicionadas no meio do canal, que dão nome ao rio.
Mas isso tudo é na vazante, que dura muito mais que as cheias. Em ciclos anuais irregulares o Itaúnas enche, emenda os meandros e sai à procura de barrancos, distantes muitos metros de suas margens. O resultado é um mar de água doce tão volumoso, que faz brotar lagunas do outro lado das dunas, coladinhas ao oceano.
Tanta água se resume em fartura de vida. Nas enormes ilhas flutuantes chamadas por aqui de balseiros, árvores adultas de embaúba e corticeiras descem o rio vivas, misturadas a aningas e aguapés. E vêm arrastando camarões, peixes e lontras que alimentam-se entre suas raízes submersas. Robalos, tilápias e tucunarés aproveitam o alagado cheio para desovar. Os alevinos convidam garças, socós e patos selvagens de todo tipo para almoço e jantar enquanto, nas barrancas, as capivaras pastam o capim verde da mata ciliar.
O Itaúnas se refaz renovando a vida. E dá contentamento ao visitante que desfruta com respeito de seu toque envolvente, de seu saboroso pescado e das paisagens deslumbrantes que o rio exculpe com ousadia a cada pôr-do-sol. Dica: não pule da ponte no rio. Todos os anos são registrados vários casos de acidentes, algumsa vezes graves, com pessoas que insistem em pular da ponte.
[editar] Trilhas
Buraco do Bicho - cerca de 2 horas e meia
São cerca de 3,5 a 4 km de trilha em terreno arenoso e plano. Dentro do trajeto que possui áreas de mata aberta podemos ver restingas e dunas, além de algumas árvores frutíferas como pitangueiras, mangabeiras e cajueiros. E frutos de regiões secas como o guriri, um tipo de coco muito pequeno e doce, que parece uma azeitona que pode ser encontrado nas proximidades do Buraco do Bicho.
Tamandaré - cerca de 1 hora
Tamandaré é um antigo morador da vila soterrada, eu como foi dito anteriormente, foi o único que escapou do soterramento. Plantou cerca de 700 coqueiros do outro lado do rio Itaúnas em seu terreno. Mora sob as dunas e para chegar até sua casa é preciso andar pela trilha do rio.
Trilha do Rio - cerca de 30 minutos
Trilha que beira o Rio Itaúnas à caminho da casa do Seu Tamandaré e as dunas. Passa por uma parte do rio por pequenas pontes de madeira em meio a vegetação de alagados.
Trilha das Borboletas - cerca de 2 horas e meia
Trilha em meio a mata de cerrado e restingas, passando por mata aberta e mata fechada com exemplos da fauna e da flora, entre eles, bomélias, cactus, hibiscos, ninhos de onça, entre outros. Se o visitante tiver sorte avistará borboletas em meio a mata fechada. No meio do caminho pode-se ver o córrego das moças, a entrada para a trilha dos pescadores, entre outros.
Ruínas - cerca de 1 hora e meia
Visita as ruínas sob as dunas, passando pelos sítios arqueológicos da cidade soterrada e em regiões que já foram habitadas por tribos de índios que habitram o local há séculos atrás.
Trilha dos Pescadores - cerca de 1 hora e meia
Hoje há duas trilhas para o local onde podemos encontrar as canoas usadas pelos pescadores para a pesca que sempre começa lá pelas 5 da madrugada e só termina lá pelas 11 horas. A trilha antiga é uma estrada de areia que leva até as canoas, mas para diminuir o trajeto, os próprios pescadores assentaram sobre as dunas barro batido, o que tornou o caminho até as canoas mais curto. A trilha nova possui um portão de entrada em modelo rústico, construído pela administração recente do parque.
Trilha da Alméscar - cerca de 2 horas
Trilha em que são encontradas árvores alméscar, que pode ser utilizada para a fabricação de perfumes e fragrâncias, mas que somente é utilizada pela população local para a fabricação de insensos. Durante o percurso pode-se tomar banho de rio e observar as ações do homem sobre a vila.
[editar] A vila
Pousadas que vão do simples ao exótico, muito bonitas, para agradar todos os gostos. Casinhas simples também e sempre com uma rede na varanda com algum morador e o melhor, quando a gente passa basta um olhar por nossa parte que somos cumprimentados com aquele jeito simples e muito bacana que nos sentirmos em casa.
Dica: Procure ir com gasolina e dinheiro suficiente para voltar, não existe posto de gasolina e nem banco (caixa eletrônico) no local.
[editar] Forró
Além da bela paisagem, a vila é famosa por ser um reduto do forró. É cantada nas letras de vários grupos como Chama Chuva e Bicho de Pé. Possui um festival anual de forró que ocorre no mês de julho e atrai milhares de jovens, especialmente universitários, o festival acontece todo ano entre junho e julho e nele são revelados novos nomes do forró pé de serra, entre os lugares populares do festival estão Bar do Forró e o Buraco do Tatu.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Ita%C3%BAnas"
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